sexta-feira, 29 de julho de 2022

Pelo Fruto se Conhece a Árvore

 


Lucas discorrendo sobre os ensinamentos de Jesus, relatou que certa feita ele assim disse: “A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do que o coração está cheio. (Lucas, 6:43)

Em tempo de separação do joio do trigo, estamos imersos numa nuvem de falsas informações, fruto de intensões veladas, que podem nos conduzir ao erro de interpretação dos fatos prejudicando nosso caminhar na busca evolutiva.

É hora, portanto, de prestarmos muita atenção na essência daquilo que nos chega como informação ou instrução, para conhecermos qual a verdadeira intenção oculta na forma elaborada da apresentação da informação.

Pelo fruto conhecereis a árvore, nos ensinou Jesus e hoje temos muitos meios de checar as informações. Temos um arsenal de ferramentas cibernéticas que nos permitem verificar a veracidade do que nos apresentam como sendo a verdade, porém, nesse ensinamento, o Mestre nos orienta a prestar atenção nos frutos das arvores, ou seja a prestar atenção nas atitudes do informante, pois são as atitudes que nos dão a pista se a fonte é confiável ou não.

Em seu Sermão Profético Jesus nos alertou do surgimento de falsos cristos e falsos profetas que surgiriam dizendo “Eu sou o Cristo” e seduziriam a muitos.

Nessa parábola dos frutos e árvores ele nos deu a dica precisa para, nesses tempos conturbados que vivemos, traçarmos um caminho mais saudável e livre das más influências que borbulham à nossa volta.

O espírito que se apresentou a Kardec com o pseudônimo de Luís, em 1861, assim discorreu sobre o assunto em tela:

“É assim, meus irmãos, que deveis julgar; são as obras que deveis examinar.

Se os que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma missão de natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras, apresentam os atos, podereis então dizer: Estes são realmente enviados de Deus.

Desconfiai, porém, das palavras melífluas, desconfiai dos escribas e dos fariseus que oram nas praças públicas, vestidos de longas túnicas. Desconfiai dos que pretendem ter o monopólio da verdade”.

Portanto, meus amigos, orai e vigiai!