quarta-feira, 28 de março de 2012

O Corpo Físico

Nossa experiência de provas e expiações pede um corpo compatível com o planeta que habitamos, um corpo formado por mais de vinte elementos químicos, destacando entre eles: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, magnésio, ferro e ainda outros elementos que, apesar de importantes, aparecem em quantidades bastante reduzidas como é caso do manganês, cobalto, iodo, flúor, cobre, alumínio, níquel, bromo, zinco e silício, ou seja, os mesmos elementos que formam nosso planeta.

É o planeta, por meio de outros seres, vegetais e animais, que fornece esses elementos químicos para a formação e nutrição de nossos corpos, por isso o chamamos de Mãe Terra.

O corpo humano é fisiologicamente complexo, pois precisa dar suporte e respostas ao igualmente complexo sistema emocional, do qual nos valemos na busca de aprimoramento espiritual.

Sim, crescemos enquanto seres espirituais com as experiências vividas na dimensão terrena.

A vida na Terra nos permite experimentar as emoções advindas do convívio em grupos familiares e de outras naturezas. Para formar esses grupos humanos criamos corpos físicos.

Quando estamos diante de alguém, dificilmente conseguimos separar o ser espiritual do seu corpo físico. Olhamos e vemos um corpo que se move, que se comunica e que exuda vida. Nunca nos damos conta de que aquilo a que chamamos vida é a presença e manifestação do ser espiritual.

Quando nos defrontamos com um cadáver, sabemos que estamos diante do corpo de alguém, conseguimos com facilidade perceber a ausência de um ser que animava aquele corpo.

Sendo o corpo peça vital para podermos realizar uma experiência na Terra, precisamos atentar para os cuidados que precisamos ter com ele.

O corpo indica quando algo não vai bem na experiência de um ser humano. O desajuste emocional leva a um desarranjo energético que reflete no perfeito funcionamento do corpo físico. A esse reflexo no corpo chamamos de doença, mas na verdade só percebemos os sintomas de uma doença. A verdadeira doença é energética e é o resultado de um desajuste emocional.

Tratamos os sintomas pensando que estamos tratando a doença. Findos os sintomas pensamos que estamos curados, mas a verdadeira cura só ocorre quando identificamos sua causa, que invariavelmente está na má resolução das emoções vividas em grupo.

Portanto, sempre que sentirmos algo de estranho em nossos corpos físicos deveremos, sempre, empreender uma busca para identificarmos a origem de nossas dores.

É preciso encarar essa empreitada com absoluta honestidade para não mascararmos os resultados, afinal estamos lidando com nossas próprias vidas.



Uma boa pista para sanearmos nossos desajustes emocionais está na palavra "perdão".

segunda-feira, 5 de março de 2012

Jesus é o Reflexo


Passado o carnaval, os cristãos começam a se preparar para a páscoa. Mais uma data comemorativa advinda das civilizações antigas.
Os romanos celebravam uma festa religiosa em que o protagonista era um ser meio homem, meio deus, que nasceu de mãe virgem e ressuscitava a cada ano. Presentear ovos fazia parte da cerimônia. Não estamos falando da Páscoa, mas de uma das festas que a originou: a homenagem à deusa Cibele e ao pastor Attis, o personagem que ressuscita.
Entre os egípcios, a comemoração era para Osíris – que também ressuscitava. Até mesmo o Pessach, a páscoa judaica que deu origem à cristã, surgiu dos rituais da primavera dos pastores e agricultores hebreus, com seus pães sem fermento e sacrifício de animais.
Os povos germânicos celebravam a entrada da primavera com uma festa dedicada a deusa Eostre. Ainda hoje a Páscoa é chamada Ostern em alemão e Easter em inglês.
Para celebrar a ressurreição de Jesus na páscoa, três dias antes, os cristãos recordam sua morte na cruz e todo ano - nos países de predominância católica - desfilam procissões com ele carregando sua cruz.
Além disso, em todas as igrejas, lá está Jesus pregado numa cruz o ano inteiro e muitas pessoas até carregam esse símbolo pendurado no pescoço por toda a vida.
O próprio Jesus disse: “Deixai que os mortos cuidem dos mortos”; e com isso nos ensinou a deixar que os seres humanos sigam suas vidas após o desencarne sem a interferência dos que continuam sua experiência carnal.
É lícito recordar com alegria de nossos parentes e amigos que já nos deixaram, mas é falta de caridade lembrá-los em sofrimento ou de suas decisões e comportamentos que lhes trouxeram sofrimento enquanto estavam conosco neste plano existencial.
Deixar que os seres sigam suas estradas em busca de mais aprimoramento é justo e caridoso.
Forçá-lo a reviver seus momentos tristes fazendo perpetuar as marcas daquele personagem que ele viveu é crueldade.
Assim entendo que aquele ser que teve uma experiência carnal com nome de Jesus e que magnificamente nos deixou um legado de amor incondicional, nos ensinando o caminho para crescermos enquanto seres humanos, nos reconhecendo como irmãos numa filiação divina, possa seguir seu caminho livre dessas lembranças cruéis.
Vamos comemorar a Páscoa? Sim, o renascimento dele para uma nova e melhor vida. Assim como queremos que aconteça com todos os nossos entes queridos e a nós mesmos, então que seja a Páscoa uma celebração ao nosso perpétuo renascer.
Lembrar de Jesus pregado na cruz é tentar perpetuar uma lembrança que com toda certeza ele não deseja para si.
Nascemos com a dádiva do esquecimento de vidas passadas, porque insistimos em relembrar os momentos tristes de outrem, quer sejam vividos em encarnação contemporânea a nossa atual ou em anteriores?
Isso não é maldade?
Pense no assunto!
Jesus é o reflexo externo do cristo que temos dentro de nós.
São exemplos como o dele que nos motivam a crescer e a nos transformarmos em pessoas melhores.