sábado, 30 de julho de 2011

Química e Emoção



Quando pensamos, o cérebro produz substâncias que atuam nos sentimentos. Por exemplo, quando vemos a pessoa amada, essa sensação incrível que percorre nosso corpo é uma substância química.

Quando nos excitamos sexualmente, nosso seu corpo é levado a liberar outra substância química e quando alguém nos agride, e vem a vontade de reagir e “arrebentar esse miserável”, essa ira que sentimos, esse ácido corrosivo que ingressa no sistema circulatório, essa sensação, é outra substância enviada pelo cérebro.

As emoções que movem os relacionamentos têm o poder de provocar uma revolução química no corpo. Não é à toa que a simples proximidade do ser amado, ou a lembrança de sua existência, proporciona um estado de euforia que faz as pupilas dilatarem e o coração pulsar com mais velocidade.

Nesse momento, são liberados na corrente sanguínea, altas doses de endorfina e serotonina, neurotransmissores que alteram o ritmo corporal e psíquico e estimulam as sensações de prazer e bem-estar.

A pressão arterial aumenta, a respiração fica acelerada, o humor melhora, a felicidade exala e, graças aos feromônios, o desejo sexual se manifesta.

Neuropeptídeos, assim são chamadas essas substâncias produzidas pelo cérebro. Os biólogos levaram muito tempo pesquisando esta área da ciência e descobrindo que quando temos um pensamento, o cérebro produz substâncias que nos afetam, e o que sentimos é produzido pela assimilação dessas substâncias

As células do sistema imunológico assimilam diversas substâncias e entre elas os neuropeptídeos. Portanto o que pensamos regula, nosso sistema imunológico.

Somos responsáveis por nossos sentimentos. As palavras nos afetam mais do que armas. Numa visão ampliada podemos dizer que uma ofensa pode nos levar a óbito, porque deprime nosso sistema imunológico.

O sistema imunológico fica algum tempo escutando nossas conversas internas, raivas, mágoas e também o amor que nos negamos, enquanto nenhuma célula ou órgão reaje concretamente a estas pragas danosas que vão se acumulando no organismo.

O sistema imunológico não só escuta, mas reage de acordo com nossos pensamentos quando mudamos nosso padrão vibratório. As células que defendem nosso organismo também têm pontos receptores para as substâncias que produzimos no cérebro com cada pensamento.

A resposta do sistema imunológico, portanto, está condicionada ao que pensamos.

Tudo o que fazemos ou deixamos que nos façam, tem consequências físicas.

O amor é capaz de curar qualquer dor ou mal-estar. Trata-se de um poderoso afrodisíaco e um antídoto contra doenças, especialmente aquelas de origem psicossomática.

A Mente Que Tudo Pode


Porque pensamos constantemente, não nos damos conta de onde provém o pensamento. Acreditamos que venha de dentro de nossa cabeça; daí acharmos que o cérebro seja o responsável pela produção dos pensamentos. 

O cérebro capta e traduz para o consciente o que a mente produz. Acreditar que o cérebro produz pensamentos é o mesmo que achar que Willian Boner vive dentro do seu aparelho de televisão. 

Nossa consciência não está presa ao nosso corpo temporário, ela é eterna, ou seja, é imortal e ilimitada, por isso ampliar nossa consciência é um tarefa tão importante para nós seres encarnados na Terra. 

Quanto mais ampla nossa consciência, maior nossa capacidade de interpretar a vida e o universo e maior nossa capacidade de compreender e aceitar o outro. 

As filosofias orientais e espiritualistas dizem que temos sete corpos, ou veículos de manifestação: Físico, Vital, Astral, Mental, Causal, Búdico e Átmico, nessa sequência, do mais denso ao mais etéreo. 

A mente está no meio e é uma das partes dessa estrutura. Ela se comunica com o corpo físico via cérebro por meio de emissões de onda de determinada faixa de frequência. Cada ser vibra em frequência que oscila numa faixa dependendo de seu padrão evolutivo e das experiências que estiver vivendo. 

Entretanto nem tudo que nossos cérebros captam provêm de nossas próprias mentes. Como receptores de uma determinada faixa de freqüência, toda emissão mental que estiver vibrando nessa faixa eles captam, por isso nosso cérebro a exemplo de um receptor de rádio está sempre reproduzindo pensamentos e ruídos. 

Podemos reduzir a quantidade de emissões recebidas, por meio do treinamento a qual chamamos de meditação. Afinar nosso instrumento de recepção para captar nossa própria emissão mental e desconsiderar as demais. Assim podemos viver mais tranquila-mente, entendendo que nem tudo que percebemos em nossa cabeça é pensamento nosso. 

Sim ouvimos constantemente o pensamento de todos que vibram dentro da faixa de frequência na qual estamos vibrando como um todo. 

Selecionar os pensamentos é determinar aos quais daremos atenção, sentindo com os quais nossos ideais estão filiados e então adotá-los como norte para nossas atitudes. 

O resto é só deixar passar, é onda que vagueia. 

Convém lembrar que assim como captamos as emissões de outras mentes, também outros cérebros captam nossas emissões, o que nos torna responsáveis por tudo que emitimos, quer de boas como de más emissões. 

Jesus de Nazaré ensinou a “orar e vigiar”, ou seja, emitir ondas, mas com responsabilidade, pois alguém pode captar, aceitar como verdadeiro e materializar, e tanto pode ser nós mesmos a materializar nossos pensamentos como outra pessoa qualquer e em qualquer lugar do universo. 

Não esquecendo que tudo que nossos olhos vêem, foi produzido por uma mente. Como co-criadores do universo, estamos, a todo instante, produzindo ou captando idéias e projetos que temos o livre arbítrio e manifestá-los no mundo material, tornando-os reais aos nossos sentidos.

domingo, 24 de julho de 2011

Paciência

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. 
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... 
E o bem comportado executivo? O"cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... 
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice. 
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. 
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado. 
vii uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. 
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. 
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. 
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? 
Surpreenda- se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. 
E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? 
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? 
A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? 
Será que você conseguiu ler até aqui? 
Respire... Acalme-se... 
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência... 
Arnaldo Jabor

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Reflexões Sobre a Dor

É fácil falar das dores do corpo físico, embora não seja nada fácil administrar o sofrimento causado por elas.

As dores físicas nos parecem algo que nos chegam de fora, que nos surpreendem na caminhada como topar ou escorregar; um ato imprevisível, mas que é inerente ao estar caminhando. Sabemos que o corpo físico é fragil; rala, corta, quebra com certa facilidade, assim, sofremos com os estragos, mas os aceitamos como algo previsível e dentro do contexto de estar vivo na Terra.

Caso diferente são as dores da alma que nos chegam devagar, pois se alicerçam em sentimentos e emoções que temos dificuldades de administrar. Então vão se instalando devagar e não nos damos conta de sua presença até que atingem um limite a partir do qual transbordam e ofuscam o fato gera-dor.

Passamos a lutar contra um sintoma e não conseguimos debelá-lo, pois não visualizamos o alvo que se encontra nublado.

Entramos em sofrimento pelo desconforto emocional provocado pela origem então indefinida.

A quem acusar pelo nosso sofrimento? Sim, alguém deve ser o culpado!

Quando paramos para analisar nossa dor acabamos por encontrar um responsável; provavelmente aquele ser humano que deflagrou em nós uma contrariedade, que desrespeitou os princípios basilares de nossos egos sempre tão bem alimentados: vaidade e orgulho.

Está lá fora, portanto, o responsável por nossas dores emocionais. Encontramos um alvo, um inimigo.

Quase nunca avançamos até o ponto de identificar as verdadeiras causas de nossos sofrimentos, pois nossos olhares estão sempre voltados para fora, e não queremos, mesmo, considerar a possibilidade de sermos os únicos responsáveis pelas nossas dores.

Daremos um grande passo em favor da ampliação de nossa consciência divina, quando começarmos a olhar o mundo exterior como uma conseqüência de nossos mundos interiores. Então deixaremos de procurar lá fora a solução para nossos tropeços e de considerar nossos parceiros de jornada como inimigos.

Somos luz e sombra; duais por natureza e concepção divina. Somos donos de nossos destinos porque somos nós que construímos nossos castelos ou favelas, momentos de prazer ou de sofrimento.

Mas como é difícil incorporar isso! Como é difícil de acreditar em nossa filiação divina! Como é difícil de enxergar o óbvio!