segunda-feira, 31 de maio de 2010

Viva e deixe viver

Temos uma única meta enquanto encarnados, ser feliz. Nossa vida é toda construída no sentido de proporcionarmos oportunidades de crescimento. Quanto mais intensamente vivemos, mais resultados podemos colher.

Viver intensamente significa estar presente em cada instante de nossa vida. Sentir todas as sensações, emoções, vibrações próprias do ser encarnado. Viver é pulsar em consonância com o universo. Pulsar em harmonia com a Terra significa estar presente em cada ato, estar consciente de nossa realidade carnal. Viver intensamente uma encarnação é usufruir de todos os sentidos de que o corpo é dotado, tato, paladar, olfato, audição e aliado as esses sentidos, considerando que não somos só o corpo carnal, todos os sentidos espirituais como a intuição e emoção.

Unir os cinco sentidos carnais com os sentidos espirituais nos coloca em plenitude. Podemos assim, viver todos os aspectos de uma vida integrada a Deus, ao universo, ao próximo e conosco mesmo.

Quando vivemos plenamente vivemos em felicidade constante e então só temos olhos para o que é bom. Tudo à nossa volta é bom e perfeito, porque vivemos em harmonia.

Podemos, então, deixar que cada ser viva intensamente, também a sua vida.

Dito assim, parece-nos a receita do paraíso.

Sim, o paraíso existe e pode ser aqui. Onde quer que estejamos, se estivermos em harmonia com o universo, estaremos em felicidade e num paraíso.

Quanto mais rica e satisfatória é nossa vida mais nos assenhoramos do desejo de viver, mais bela e significativa ela se torna para nós.

Como alcançarmos a condição de viver em harmonia com o universo?

Primeiro temos que trabalhar nossa humildade, pois uma vida plena nos pressupõe ausência de desejos, por já nos sentirmos completados em nossas necessidades.

A humildade vai nos possibilitar detectar a exata medida do que nos é necessário para viver, o que e quanto cada um de nós precisa para suprir nossas reais necessidades.

Quando atingimos esse estágio, percebemos que necessitamos de pouco, muito pouco para ser feliz. Percebemos, então, o quanto de supérfluo nos cerca a todo instante.

Quando estamos focados em nossa real necessidade percebemos que o que mais nos dá prazer está situado na área dos relacionamentos, que o que mais desejamos é sentir agradáveis sensações de complementação, de plenitude que somente o amor pode nos oferecer. Quando estamos conscientemente amando, tudo à nossa volta torna-se um mar de rosas, nossas necessidades são só as básicas de manutenção do corpo físico traduzidas pelas necessidades biológicas.

A humildade leva-nos a dar às coisas materiais os seus verdadeiros valores, pois não leva em consideração as necessidades do ego. A humildade destrona nossa necessidade de afirmação em qualquer área de nosso psiquismo. Muda o sistema de referência do homem e traz paz ao nosso espírito e à nossa consciência.

Estamos então em condições de conviver em harmonia com todos, vivendo e deixando todos viverem em paz, é o ideal humano, o céu na terra.

A crise segundo "Einstein"


"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"

Albert Einstein

Comoção


A Terra tem dado alguns sinais de alteração climática e isso nos leva a pensar em cataclismoas, tragédias, armagedon.

O planeta tem seus ciclos, alguns mais favoráveis à raça humana, outros nem tanto.

Ao longo de nossa permanecia aqui na superfície terrena, temos avançado na adaptação aos momentos de climas desfavoráveis ao extremo.

Temos avançado em nossa evolução emocional, espiritual e física.

Nos últimos anos temos estado mais acostumados ao conforto que a industrialização nos oferece e temos esquecido de requerer de nosso corpo a resistência que ele aprendeu a ter.

Pensamos que não suportaremos o calor, o frio, os ventos e ficamos com medo e este medo nos leva a associar o que estamos vivendo com profetizações de finais de tempos.

Houve vários finais de tempo na Terra, mas sempre um grupo de seres encarnados conseguiu superar as adversidades e reiniciou a ampliação da população.

Com a redução das guerras e com a medicina científica sendo produzida em escala industrial a custo acessível à maior parte da população, estamos compartilhando do solo terreno com um número de seres humanos como há muito não se via.

Espiritualmente a humanidade está tendo oportunidades incríveis de compartilhar uma encarnação com um número muito maior do que em experiências passadas e isso leva a acelerar o processo evolutivo com maior estabilização cármica.

A possibilidade de termos eventos catastróficos são reais e significativas face o desenrolar de um processo que as estatísticas estão a demosntrar.

Por outro lado, o desenvolvimento da ciência humana também tem dotado a humaniddae de condições de prever e se proteger dos eventos, permitindo, assim, evitar danos maiores ao mais valioso patrimônio humano, seu corpo.

Devemos, entretanto, estar atentos para fortalecer os sistemas de atendimento de massas, com a preparação científica e psicológica do maior número possível de voluntários para entrarem em ação nesses momentos de comoção em larga escala.

O homem sobreviverá e reiniciará sua caminhada sobre a Terra sempre.

domingo, 30 de maio de 2010

Nós somos o amor


Tenho passado dias pensando em como o amor nasce em nossa consciência.

Percebo que ele pode aparecer num repente, mas, também, pode amadurecer lentamente e só o percebermos quando já se passou um bom tempo, que pode ser dias ou anos.

Fico imaginando qual seria a essência desse sentimento que a mim parece tão tranqüilizante, tão abastecedor, tão suave e ao mesmo tempo tão efervescente.

Poetas o definiriam com outras palavras, fatalmente, mas essas são as que me ocorrem no momento definindo o amor como algo quase palpável.

Plotino, filósofo egípcio neoplatônico, que viveu nos primórdios da era cristã nos dizia que a emanação é o processo no qual a divindade suprema irradia sua própria substância, criando o universo, uma extensão de sua natureza divina, de maneira processual, contínua e permanente.

João de Zebedeu nos disse que Deus é amor. Eu acredito que ele quis dizer que Deus emana amor, logo, se a emanação que provém do centro do universo é segundo Plotino, a extensão de sua própria natureza, eu ouso alterar a tradução da frase de João para “Deus é o amor”.

E assim pensando que o amor é a presença efetiva de Deus em nossos corações, almas e espíritos, que somos feito à imagem e semelhança Dele, concluo que nós somos o amor em ação, somos a própria expressão física do amor.

E tantos seres há que buscam o amor fora de si, que passam a vida em busca do amor de alguém e não se apercebem que são a própria expressão do seu objeto de desejo.

Ama ao teu próximo como amas a ti mesmo, nos disse o nazareno Jesus, nos levando a refletir sobre o reconhecer a Deus nos nossos irmãos.

Se assim considerássemos - em nossa visão de mundo - todos nós seres humanos como a expressão de Deus, poderíamos, certamente, viver num mundo bem melhor, quem sabe o tal paraíso pintado pelos mestres das artes plásticas, cantado pelos poetas e descritos por seres angelicais que sopram em nossos olhos o vislumbre de um sonho que pensamos ser utópico.