Quando
na década de sessenta do século passado assistimos ao filme 2001 – Uma Odisseia
no Espaço , de Stanley Kubrick, ficamos extasiados com as imagens por ele
criadas para o romance de Arthur C. Clarke, que profetizava o nascer de um novo
homem.
A
ideia do surgimento de um novo homem ainda era muito restrita aos meios
esotéricos. As pessoas, em geral, não tinham uma ideia formada a respeito do
que pudesse ser um homem diferente daqueles com os quais estávamos habituados a
conviver. Alguém que nasce, é educado, cresce e faz aquilo para o qual foi
educado e morre.
Não
tínhamos uma ideia do que poderia ser nascer, ser educado e se reeducar para viver
uma vida diferente daquela sonhada pelos nossos ancestrais.
Essa
possibilidade não era vista como algo normal.
Na
década de oitenta foi que começamos - nós as pessoas comuns – a ter informações
que vinham de outro plano existencial e que davam conta da possibilidade de
sermos alguém diferente.
Mas
esse diferente, também não era muito claro o que poderia ser.
Lógico
que o assunto não era novo na Terra, que lá por volta do ano 80 do calendário
juliano, já um certo Galileu divulgava uma doutrina baseada no amor e na
mudança de paradigmas que esse sentimento poderia causar no coração dos homens,
o que também não era novidade na Terra, pois os egípcios e antes deles os
sumérios já falavam algo muito próximo.
Pois
bem, esse tema da mudança sempre foi divulgado e debatido em ambientes
fechados, mas a partir dos discursos do Galileu, começou a ganhar as massas de
todo o planeta.
Na
ideia dos homens comuns era uma mudança considerando que o homem nasce perfeito e que vai se desgastando aos poucos. Uma ideia meio louca uma vez
que homem já nasce perfeito por ter sido criado à imagem de Deus e vai se
descobrindo com o passar dos anos e assim se tornando autoconsciente de sua
natureza divina e de seu poder e era justo assim que dizia o Galileu.
Clarke
nos lembrava que o homem já havia sido algo próximo de um símio, passava por
uma fase consciente de seu poder e dizia que o homem viria a se tornar em algo
novo que ele, evidentemente, não poderia descrever.
Agora
estamos vivendo o futuro vislumbrado por Clarke, e o que vemos?
Tecnologicamente
algo que jamais poderíamos supor: memória nas nuvens, a informação de nível
global em tempo real, avanço na medicina, na ciência do comportamento e em
todas as áreas do conhecimento humano, áreas que nem supúnhamos existir.
E
o novo homem?
O
filme terminava com um bebê chegando à Terra.
Se Clarke profetizou, então esse novo homem está adolescendo.
Mas como reconhecê-lo?
Se Clarke profetizou, então esse novo homem está adolescendo.
Mas como reconhecê-lo?
O
avanço tecnológico confunde a nossa mente e não percebemos que se ele existe é
porque o homem deu um salto no conhecimento da matéria e na diversidade de usos
que ela nos proporciona. Estamos imersos num mar tecnológico e usufruindo das
facilidades que dele advém. Precisamos ficar atentos a outro avanço da
inteligência humana, o conhecimento dos níveis mais sutis da matéria.
Esse
avanço no conhecimento dos níveis mais etéreos é que estão fazendo a diferença
na consciência e fazendo aparecer o novo homem.
Nos
meios científicos as nanopartículas, invisíveis e impensáveis no século
passado, fazem a diferença na medicina alopática; as dinamizações, libertando
a energia medicamentosa das substâncias, tem proporcionado a
disseminação de medicamentos que atuam nos níveis mais sutis do ser humano.
Por
outro lado, a psicologia transpessoal que surgiu na década de
sessenta junto aos movimentos new age nos EUA pelo pensamento de Maslow, a qual dizia que o ser humano necessitava transcender sua psique -conectando-se a outras realidades procurando pela verdade - de
forma a entender sua existência e ajudar a si próprio, vem ganhando
consideração dentro da filosofia espiritualista por ter sintonia com os ditames
do Galileu.
Nós
que vemos a vida por esse viés espiritual nos apropriamos do que há de mais
avançado no conhecimento humano, para viver mais intensamente essa oportunidade
que temos de estar aqui e agora.
É
fim de ano, mais um ciclo de trabalho e vida e, por conseguinte reflexão do que
já fizemos, de onde chegamos e para onde queremos ir.
Um
ano de muito trabalho de mudanças estruturais motivadas por nosso desejo de
crescer.
Como
nos ensina a filosofia que abraçamos e professamos, o mundo tem níveis
existenciais, portanto não há perdas e sim recomposição no time que compartilha
conosco desse plano existencial, a qualquer momento podemos passar a laborar
noutro, assim como constantemente somos apresentados pelo Universo a novos
parceiros existenciais.
Que
tenhamos – todos - um Natal abençoado em comunhão com nossos parentes, amigos e
ideais humanistas de crescimento constante e um ano de 2014 próspero material e
espiritualmente, com os seres humanos se amando mais e mais e assim fazendo a
profecia se cumprir.
Que
haja paz na Terra entre todos em todos os níveis existenciais e que o novo
homem seja finalmente reconhecido.