quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Fim de Ano

Chegamos ao final de 2013, sim dois mil e treze.
Quando na década de sessenta do século passado assistimos ao filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço , de Stanley Kubrick, ficamos extasiados com as imagens por ele criadas para o romance de Arthur C. Clarke, que profetizava o nascer de um novo homem.
A ideia do surgimento de um novo homem ainda era muito restrita aos meios esotéricos. As pessoas, em geral, não tinham uma ideia formada a respeito do que pudesse ser um homem diferente daqueles com os quais estávamos habituados a conviver. Alguém que nasce, é educado, cresce e faz aquilo para o qual foi educado e morre.
Não tínhamos uma ideia do que poderia ser nascer, ser educado e se reeducar para viver uma vida diferente daquela sonhada pelos nossos ancestrais.
Essa possibilidade não era vista como algo normal.
Na década de oitenta foi que começamos - nós as pessoas comuns – a ter informações que vinham de outro plano existencial e que davam conta da possibilidade de sermos alguém diferente.
Mas esse diferente, também não era muito claro o que poderia ser.
Lógico que o assunto não era novo na Terra, que lá por volta do ano 80 do calendário juliano, já um certo Galileu divulgava uma doutrina baseada no amor e na mudança de paradigmas que esse sentimento poderia causar no coração dos homens, o que também não era novidade na Terra, pois os egípcios e antes deles os sumérios já falavam algo muito próximo.
Pois bem, esse tema da mudança sempre foi divulgado e debatido em ambientes fechados, mas a partir dos discursos do Galileu, começou a ganhar as massas de todo o planeta.
Na ideia dos homens comuns era uma mudança considerando que o homem nasce perfeito e que vai se desgastando aos poucos. Uma ideia meio louca uma vez que homem já nasce perfeito por ter sido criado à imagem de Deus e vai se descobrindo com o passar dos anos e assim se tornando autoconsciente de sua natureza divina e de seu poder e era justo assim que dizia o Galileu.
Clarke nos lembrava que o homem já havia sido algo próximo de um símio, passava por uma fase consciente de seu poder e dizia que o homem viria a se tornar em algo novo que ele, evidentemente, não poderia descrever.
Agora estamos vivendo o futuro vislumbrado por Clarke, e o que vemos?
Tecnologicamente algo que jamais poderíamos supor: memória nas nuvens, a informação de nível global em tempo real, avanço na medicina, na ciência do comportamento e em todas as áreas do conhecimento humano, áreas que nem supúnhamos existir.
E o novo homem?
O filme terminava com um bebê chegando à Terra. 
Se Clarke profetizou, então esse novo homem está adolescendo. 
Mas como reconhecê-lo?
O avanço tecnológico confunde a nossa mente e não percebemos que se ele existe é porque o homem deu um salto no conhecimento da matéria e na diversidade de usos que ela nos proporciona. Estamos imersos num mar tecnológico e usufruindo das facilidades que dele advém. Precisamos ficar atentos a outro avanço da inteligência humana, o conhecimento dos níveis mais sutis da matéria.
Esse avanço no conhecimento dos níveis mais etéreos é que estão fazendo a diferença na consciência e fazendo aparecer o novo homem.
Nos meios científicos as nanopartículas, invisíveis e impensáveis no século passado, fazem a diferença na medicina alopática; as dinamizações, libertando a energia medicamentosa das substâncias, tem proporcionado a disseminação de medicamentos que atuam nos níveis mais sutis do ser humano.
Por outro lado, a psicologia transpessoal que surgiu na década de sessenta junto aos movimentos new age nos EUA pelo pensamento de Maslow, a qual dizia que o ser humano necessitava transcender sua psique -conectando-se a outras realidades procurando pela verdade - de forma a entender sua existência e ajudar a si próprio, vem ganhando consideração dentro da filosofia espiritualista por ter sintonia com os ditames do Galileu.
Nós que vemos a vida por esse viés espiritual nos apropriamos do que há de mais avançado no conhecimento humano, para viver mais intensamente essa oportunidade que temos de estar aqui e agora.
É fim de ano, mais um ciclo de trabalho e vida e, por conseguinte reflexão do que já fizemos, de onde chegamos e para onde queremos ir.
Um ano de muito trabalho de mudanças estruturais motivadas por nosso desejo de crescer.
Como nos ensina a filosofia que abraçamos e professamos, o mundo tem níveis existenciais, portanto não há perdas e sim recomposição no time que compartilha conosco desse plano existencial, a qualquer momento podemos passar a laborar noutro, assim como constantemente somos apresentados pelo Universo a novos parceiros existenciais.
Que tenhamos – todos - um Natal abençoado em comunhão com nossos parentes, amigos e ideais humanistas de crescimento constante e um ano de 2014 próspero material e espiritualmente, com os seres humanos se amando mais e mais e assim fazendo a profecia se cumprir.
Que haja paz na Terra entre todos em todos os níveis existenciais e que o novo homem seja finalmente reconhecido.

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