domingo, 29 de janeiro de 2017

A Partícula e o Todo


A idéia da luta pela vida é um conceito que tem por base que viver é uma guerra que você precisa vencer ou será vencido.
Há uma idéia de vitória e derrota, quando viver deveria ser um desfrutar de algo que elegemos ser.
Viver na Terra não é compulsório é eletivo. Não fomos empurrados para o plano tridimensional por obrigação ou castigo. Viemos porque quisemos, porque nos interessava uma experiência carnal, com objetivos precisos.
Portanto precisamos olhar para a vida como um presente do Universo que conquistamos como consequência de um forte desejo.
A vida no plano tridimensional não é a única que possuímos, é apenas uma forma de existir conscientemente no Universo que conhecemos desse ponto de vista.
Encarnado ou não continuamos vivos o que derruba a fixação da luta pela vida.
Precisamos aprender o significado de estar aqui na Terra agora.
Para que nos serve essa experiência?
Os ensinamentos do Nazareno nos dão conta que viver é uma oportunidade de aperfeiçoarmos nossa capacidade de amar. Entendendo como amar o fazer fluir por nosso campo vibracional a energia que emana do centro do Universo.
Somos, portanto, parte dessa engrenagem que chamamos de Universo, somos partículas formadoras dessa obra que não temos condições de conceber sua totalidade, pois acreditamos que o universo é infinito.
Sendo partícula de algo que é infinito só nos cabe aprender a perceber o infinito a partir da compreensão de como funciona essa partícula.
Será o todo resultado do movimento de cada partícula?
Se todas as partículas têm o mesmo comportamento o todo ficará facilmente identificado, mas se cada partícula tiver seu movimento próprio o todo é o caos.
Considerando que o Universo tem uma ordem, tem leis imutáveis, então podemos inferir que a ordem é inversa, ou seja, o movimento das partículas é influenciado pelo movimento do todo.
Como fica o livre arbítrio?
Se você aceita o impulso do Universo e dança conforme a música, você segue em harmonia com as Leis Universais, se você decide que sua música é outra, você dança de acordo com sua música e provavelmente esbarrará nos outros dançarinos, pois seus movimentos estarão em descompasso com os demais.
Esse esbarrar nos outros comensais dessa festa, acaba nos mostrando que estamos na contramão, que estamos lutando contra a Ordem Universal.
Aí sim, viver é uma luta constante.
Quando acompanhamos os movimentos ditados pelo todo, viver torna-se uma festa, uma alegria constante.
Mas como perceber a ordem?
Descubra sua pulsação interna, ponha-a em harmonia com a da Terra, já nos ensinavam os povos autóctones das Américas.

O pulsar da partícula está em consonância com o pulsar do Universo.

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