Estamos, desde os primórdios da civilização humana,
acostumados a crer naquilo que as autoridades, quer sejam políticas ou
religiosas, dizem ser a verdade dos acontecimentos.
Aprendemos a crer em nossos professores, pastores,
governadores, e mais recentemente em jornalistas, como se essas autoridades
fossem dignas de credibilidade face aos cargos que ocupam.
Com o desenvolvimento das ciências e a popularização dos
meios de comunicação e fácil acesso a documentos históricos, pudemos reavaliar
nossos conceitos a respeito de tudo que conhecemos como sendo a história da
humanidade.
Pesquisas arqueológicas, abertura de arquivos secretos de
governos, traduções de textos antigos de línguas antes não decifradas, nos
permitem, hoje, reavaliar a história dos homens e melhor compreender o
significado de estarmos aqui, agora, na Terra.
A história sempre nos foi contada e registrada pelos
vencedores de guerras e usurpadores do poder, escondendo seus reais interesses
nas versões divulgadas.
Assisto a filmes e documentários, leio livros, revistas,
jornais e fico atento quando se trata de reprodução de fatos históricos e me
pergunto: o que o autor está querendo dizer; a quem interessa essa versão, qual
o viés político e econômico está nas entrelinhas do noticiado.
E não poderia ser diferente com os documentos que
traduzem os textos exotéricos, aqueles que chegaram ao conhecimento do vulgo.
Estamos no alvorecer de uma nova era, onde a ética está
se impondo como consequência da evolução humana. Precisamos aprender a ler nas
entrelinhas de tudo o que nos chega como notícia, quer de acontecimentos
recentes, como do passado distante.
Deve haver coerência naquilo que brota das mentes
verdadeiramente iluminadas, pois estarão a traduzir a verdade que vem na luz.
A simplicidade é uma marca incontestável na descrição da realidade. Quanto mais elaborado, mais romanceado o relato, menos crível.
A simplicidade é uma marca incontestável na descrição da realidade. Quanto mais elaborado, mais romanceado o relato, menos crível.
É através do ceticismo que podemos questionar crenças e
dogmas, alicerçados ao longo do tempo.
Um ceticismo moderado deve nortear as atitudes
de qualquer indivíduo na sua vida cotidiana. E, com muito mais razão, quando se
insere nos meandros do Espiritismo, que lida com fenômenos extra-sensoriais,
sujeitos a muitas dúvidas e erros de interpretação.
Portanto, antes de qualquer julgamento frente a uma
notícia ou fato novo, ponha sua intuição em primeiro plano e sinta o que lhe
diz sua natureza divina e confie nela.