Esse período é conhecido como ciclo de atividade magnética solar que ocorre a cada 11 anos e varia no tamanho e no número das manchas.
A cada uma das três fases do ciclo (mínimo-máximo-mínimo), também variam as chances de uma tempestade solar atingir a Terra, já que elas estão diretamente relacionadas às manchas solares.
Por isso, os astrônomos trabalham para entender e prever com antecedência o surgimento das tais manchas para proteger a Terra das tempestades geomagnéticas, que podem causar danos aos satélites e espaçonaves em órbita e até mesmo danos em redes elétricas em solo.
No pico da atividade solar, as chances de tempestades violentas ocorrerem são maiores.
A duração de um ciclo pode variar de 9 a 14 meses.
Nesses ciclos ocorrem erupções de manchas solares e ejeções que são explosões que causam a liberação de radiação ultravioleta, raios-X e partículas eletricamente carregadas. Os eventos são energéticos o suficiente para enviar a radiação e as partículas em direção a todo o Sistema Solar incluindo a Terra.
Quando essa emissão atinge nosso planeta, choca-se com o campo magnético
da Terra que nos protege de impactos agressivos.
Os astrônomos chamam isso de tempestade solar ou flash solar. Dependendo da potência dessa tempestade, no entanto, essa proteção pode não ser o suficiente. Além disso, a órbita terrestre, onde ficam satélites de comunicação e a Estação Espacial Internacional, está acima da proteção da ionosfera.
Durante os picos de atividade de um ciclo as manchas solares são maiores e mais numerosas. Esse é o sinal visível da atividade intensa do campo magnético do Sol, que pode resultar em tempestades solares mais perigosas.
O atual ciclo solar chama a atenção dos especialistas em clima espacial, desde 2020, por sua atividade acima do previsto.
Uma nova previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, entidade norte-americana, indica que o pico de atividade vai começar em 2024, um ano antes do que se esperava. Para alguns cientistas, isso representa um grande perigo para nós.
Essa tempestade solar pode causar um apagão na internet em todo o mundo em 2024.
‘A internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e agora está entrando numa época mais ativa’, disse um pesquisador norte americano.
Na visão do cientista, somos mais dependentes da internet do que nunca e isso seria um grave problema diante de um apagão.
Há a possibilidade de a ejeção de massa coronal do Sol ir para o espaço.
Rezemos para isso.
Outros sistemas importantes para a humanidade, como a rede elétrica, os cabos de fibra ótica e o sistema de navegação GPS e satélites de comunicação também podem ser impactados pelo fenômeno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário