Quando pensamos, o cérebro produz
substâncias que atuam nos sentimentos. Por exemplo, quando vemos a pessoa
amada, essa sensação incrível que percorre nosso corpo é uma substância
química.
Quando nos excitamos sexualmente, nosso
seu corpo é levado a liberar outra substância química e quando alguém nos
agride, e vem a vontade de reagir e “arrebentar esse miserável”, essa ira que
sentimos, esse ácido corrosivo que ingressa no sistema circulatório, essa
sensação, é outra substância enviada pelo cérebro.
As emoções que movem os
relacionamentos têm o poder de provocar uma revolução química no corpo. Não é à
toa que a simples proximidade do ser amado, ou a lembrança de sua existência,
proporciona um estado de euforia que faz a pupila dilatar e o coração pulsar
com mais velocidade.
Nesse momento, são liberados na
corrente sanguínea, altas doses de endorfina e serotonina, neurotransmissores
que alteram o ritmo corporal e psíquico e estimulam as sensações de prazer e
bem-estar.
A pressão arterial aumenta, a
respiração fica acelerada, o humor melhora, a felicidade exala e, graças aos
feromônios, o desejo sexual se manifesta.
Neuropeptídios, assim são chamadas
essas substâncias produzidas pelo cérebro. Os biólogos levaram muito tempo
pesquisando esta área da ciência e descobrindo que quando temos um pensamento,
o cérebro produz substâncias que nos afetam, e o que sentimos é produzido pela
assimilação dessas substâncias.
As células do sistema imunológico
assimilam diversas substâncias e entre elas os neuropeptídios. Portanto, o que
pensamos regula nosso sistema imunológico.
Somos responsáveis por nossos
sentimentos. As palavras nos afetam mais do que armas. Numa visão ampliada
podemos dizer que uma ofensa pode nos levar a óbito, porque deprime nosso
sistema imunológico.
O sistema imunológico fica algum
tempo escutando nossas conversas internas, raivas, mágoas e também o amor que
nos negamos, enquanto nenhuma célula ou órgão reage concretamente a estas
pragas danosas que vão se acumulando no organismo.
O sistema imunológico não só escuta,
mas reage de acordo com nossos pensamentos quando mudamos nosso padrão
vibratório. As células que defendem nosso organismo também têm pontos
receptores para as substâncias que produzimos no cérebro com cada pensamento.
A resposta do sistema imunológico,
portanto, está condicionada ao que pensamos.
Tudo o que fazemos ou deixamos que
nos façam, tem consequências físicas.
O amor é capaz de curar qualquer dor
ou mal-estar. Trata-se de um poderoso afrodisíaco e um antídoto contra doenças,
especialmente aquelas de origem psicossomática.
Colhido do livro Common Sense Health
and Healing de Richard Schulze
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