quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vem chegando o verão


Avizinha-se o verão e com ele virão as férias, as festas de confraternização, o Natal e também o calor, essa maravilhosa estação do ano em que todos decidem sair do casulo para se colocarem ao sol.
O ciclo - essa maravilha do Universo - nos permite ter a certeza que nada está estagnado, tudo está em movimento e se repete.
Vem o dia e vem a noite, vem o frio e vem o calor, vem a vida e vem a morte. Tudo tem começo meio e fim. Assim podemos aprender a contemplar a passagem do tempo como uma dádiva que nos possibilita recomeçar tudo a cada instante. Quando estamos vivendo uma crise causada por uma doença ou separação, entramos no torpor e acreditamos estar sós no mundo. Vem a tristeza, a solidão, o medo de morrer, o medo do dia seguinte.
Nessas horas pedir socorro, nos ajuda a perceber o ciclo. Às vezes é necessário ir ao fundo do poço para percebermos a abertura e a luz que ilumina o lado de fora do buraco em que nos metemos.
Momento de reflexão e refazimento de contas, planos, contatos, ligações aparentemente perdidas, mas que sempre estiveram ali, ao nosso alcance, mas que, pelo obscurecimento da visão, deixamos de perceber.
Nunca estamos sós, mesmo quando distante de tudo aquilo que entendemos como nosso mundo, aquele mundo particular de nossas relações íntimas ou próximas.
Voltar à vida é reintegração ao processo de amadurecimento a que nos propusemos quando aqui chegamos, é acreditar que a vida pode e deve dar certo, que não pode ser bloqueada, estancada, paralisada por interesses diversos ao do criador.
Quando obscurecemos uma vida, entramos na contramão do fluxo do Universo, do ciclo vital que nasce no amor de Deus e para ele retorna após o cumprimento de uma etapa existencial.
Não podemos, assim, entregarmo-nos ao desânimo, à paralisia intelectual, emocional ou espiritual por preguiça, acomodação, desânimo ou desamor. Precisamos estar orando e vigiando, como nos ensinou o Nazareno, atentos às ondas que são propagadas por mentes brilhantes ou insanas, que são emitidas com intenção de nos estimular aos ciclos vitais renovadores e integrativos ou à inoperância, fadiga e estagnação.
Estamos entrando no período da regeneração humana como numa nova estação que promete luz e calor, vitalidade e integração, paz e harmonia para a toda a humanidade. Precisamos estar vigilantes para embarcarmos neste movimento, nesta onda.