Avizinha-se o verão e
com ele virão as férias, as festas de confraternização, o Natal e também o
calor, essa maravilhosa estação do ano em que todos decidem sair do casulo para
se colocarem ao sol.
O ciclo - essa maravilha
do Universo - nos permite ter a certeza que nada está estagnado, tudo está em
movimento e se repete.
Vem o dia e vem a
noite, vem o frio e vem o calor, vem a vida e vem a morte. Tudo tem começo meio
e fim. Assim podemos aprender a contemplar a passagem do tempo como uma dádiva
que nos possibilita recomeçar tudo a cada instante. Quando estamos vivendo uma
crise causada por uma doença ou separação, entramos no torpor e acreditamos
estar sós no mundo. Vem a tristeza, a solidão, o medo de morrer, o medo do dia
seguinte.
Nessas horas pedir
socorro, nos ajuda a perceber o ciclo. Às vezes é necessário ir ao fundo do
poço para percebermos a abertura e a luz que ilumina o lado de fora do buraco
em que nos metemos.
Momento de reflexão e
refazimento de contas, planos, contatos, ligações aparentemente perdidas, mas
que sempre estiveram ali, ao nosso alcance, mas que, pelo obscurecimento da
visão, deixamos de perceber.
Nunca estamos sós,
mesmo quando distante de tudo aquilo que entendemos como nosso mundo, aquele mundo
particular de nossas relações íntimas ou próximas.
Voltar à vida é
reintegração ao processo de amadurecimento a que nos propusemos quando aqui
chegamos, é acreditar que a vida pode e deve dar certo, que não pode ser
bloqueada, estancada, paralisada por interesses diversos ao do criador.
Quando obscurecemos
uma vida, entramos na contramão do fluxo do Universo, do ciclo vital que nasce
no amor de Deus e para ele retorna após o cumprimento de uma etapa existencial.
Não podemos, assim,
entregarmo-nos ao desânimo, à paralisia intelectual, emocional ou espiritual
por preguiça, acomodação, desânimo ou desamor. Precisamos estar orando e
vigiando, como nos ensinou o Nazareno, atentos às ondas que são propagadas por
mentes brilhantes ou insanas, que são emitidas com intenção de nos estimular
aos ciclos vitais renovadores e integrativos ou à inoperância, fadiga e
estagnação.
Estamos entrando no
período da regeneração humana como numa nova estação que promete luz e calor,
vitalidade e integração, paz e harmonia para a toda a humanidade. Precisamos
estar vigilantes para embarcarmos neste movimento, nesta onda.
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