domingo, 25 de janeiro de 2015

Movimento


A terceira Lei Hermética diz: "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"
No Universo nada é estático tudo se move e todo movimento é vibratório. O todo se manifesta por esse princípio. Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso. Das galáxias às partículas subatômicas, tudo é movimento.
Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel, mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia.
A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento, ou seja, tudo é energia e está em constante movimento. Onde há vida há movimento.
Todos nós ocupamos nosso corpo com atividades físicas que envolvem gestos e movimentos. Algumas pessoas, por estarem doentes, movem-se com menos frequência ou são incapazes de se movimentar.
Por isso quando adoecemos precisamos re-pousar, ou seja, precisamos cessar os movimentos para observar nossos caminhos, nossas atitudes e perceber a correção de rota necessária.
Com a morte, nosso movimento cessa.
Na natureza, a água precisa correr livremente para manter-se pura, enquanto o ar tem de mover-se para tornar-se fresco. Do mesmo modo, como seres humanos, necessitamos de atividade para permanecermos vivos.
Corpo e mente estão em constante movimento: mãos, coração, emoção, audição, pulsação, espírito, força, ação, motivação e sentimento – inclusive serenidade e raiva.
Assim, o caminho mais fácil para o auto aperfeiçoamento é praticar o movimento benéfico e eliminar o movimento desarmônico.
Movimento expressa energia e vida.
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé, pois o encontro não pode ser olvidado, o movimento não pode estancar.
Todas as ações podem ser consideradas movimento benéfico.
Um mestre da Dinastia Tang, atravessou mais de mil quilômetros de deserto, sozinho e a pé, para chegar à Índia e levar as escrituras budistas para a China. Sem isso, a cultura e a arte chinesas não seriam tão ricas.
Cristóvão Colombo atravessou o Oceano Atlântico. Se essa viagem não tivesse acontecido, os espanhóis não teriam colonizado a América e esse continente seria muito diferente do que é hoje.
Aves voam de um continente para outro para realizarem seu processo vital.
O movimento é o significado e a energia da vida, assim, graças a ele, podemos progredir e ser ativos.
Pelo movimento, aprendemos com os outros e nos integramos à sociedade, conseguindo o apoio necessário no que fazemos.
O movimento de alguém não deve ser julgado isoladamente – convém olhar também para a pessoa e para o evento, assim como para a ação e para a mente.

Se nossa fala não puder ser benéfica aos demais, então devemos nos calar. Se nosso pensamento não favorecer ninguém, não devemos pensar. Se nossos passos não trouxerem benefícios aos outros, não devemos continuar. Se as ações que praticamos com nossas mãos não forem positivas, devemos nos eximir de movimentos. Assim sendo, precisamos estar atentos as consequências dos nossos movimentos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ano da Cabra


Vivemos em 2014 um ano com profundas investidas nos porões da sociedade brasileira. Constatamos que a falta de honestidade na gestão da coisa publica é apenas um reflexo da falta de cuidado que temos conosco mesmo.
Não prestamos a devida atenção aos impulsos que vem de dentro de nós. Rolamos as dívidas que contraímos conosco e com o mundo acreditando que o tempo dará um jeito e tudo terminará em paz.
Mas o impulso que vem do Cosmo - Leis do Universo - acaba revelando o que temos guardado dentro em nossos muros: preguiça, falta de vontade, indiscrição, vaidade, falsa humildade, desobediência, soberba, presunção, displicência, egoísmo, indiferença, cobiça, intolerância, hipocrisia, negligência e outras deficiências que costumamos adiar a confrontação.
Essas Leis imutáveis que organizam a vida no Universo, sempre agem de maneira pacífica, mas enérgica, colocando-nos frente a frente com a realidade que teimamos em mascarar e com projetos que teimamos em adiar.
Uma hora a verdade aparece numa revelação bombástica pela mídia, outra hora constatamos pelo resultado de exames médicos, erupções emocionais de amigos e parentes e a mais dolorida, quando - em meio a uma convulsão de sentimentos - temos a coragem de nos defrontarmos conosco mesmo.
A busca da verdade escondida dentro de nós mesmos é uma tarefa que nos exige paciência, determinação e muita coragem. Vivemos dissimulando nossas falhas por não acreditarmos ser possível saná-las. Não encaramos nossas faltas com o devido senso crítico porque as consideramos indignas de nós.
Temos vergonha de nossas faltas, de nossa ignorância. Tratamos essa parcela do conhecimento que nos falta como algo pecaminoso; pois acreditamos que tínhamos a obrigação de dominá-la.
Encaramos nossa imperfeição como falha, pecado, algo reprovável, porém o que não sabemos, apenas ainda não sabemos.
Uma criança na sétima série da escola não conhece o conteúdo das matérias da oitava, nem por isso é má aluna.
Nossas faltas, falhas ou imperfeições, são parcelas do conhecimento humano que ainda não tivemos oportunidade de desenvolver, portanto não há porque nos condenarmos por nossa aparente imperfeição.
Encaramos nossas falhas como falta de caráter. Escolher o caminho da dor para o aprendizado é autoflagelo, é o caminho mais rude.
2015 é o ano da cabra no horóscopo chinês e cabra é uma energia Yin, um símbolo de paz, coexistência harmoniosa e tranquilidade.
O ano novo vem com a chancela da cabra que nos diz "que embora haja gritos de guerra, ela será evitada, advindo um período de reparação e compromisso para garantir que a paz seja mantida". Relaciona-se com tempos passivos e amorosos. Ela vai ajudar o processo de cicatrização em relação a eventos passados causados por indivíduos que têm pouco respeito pela raça ou a própria vida humana.
Esse é o estado de espírito primordial e fundamental para este ano.
Um ano de união na fé e na crença de que a boa vontade prevalecerá e vencerá as forças que se recusam a obedecer a um estilo de vida pacífico.
Unamos, pois, nossos esforços no sentido de arregimentar forças a fim de lutar contra a maldade e a destruição dos valores morais que a humanidade já adquiriu