Vivemos em 2014 um ano com profundas investidas nos porões da sociedade brasileira. Constatamos que a falta de honestidade na gestão da coisa publica é apenas um reflexo da falta de cuidado que temos conosco mesmo.
Não
prestamos a devida atenção aos impulsos que vem de dentro de nós. Rolamos as
dívidas que contraímos conosco e com o mundo acreditando que o tempo dará um
jeito e tudo terminará em paz.
Mas
o impulso que vem do Cosmo - Leis do Universo - acaba revelando o que temos
guardado dentro em nossos muros: preguiça, falta de vontade, indiscrição,
vaidade, falsa humildade, desobediência, soberba, presunção, displicência,
egoísmo, indiferença, cobiça, intolerância, hipocrisia, negligência e outras
deficiências que costumamos adiar a confrontação.
Essas
Leis imutáveis que organizam a vida no Universo, sempre agem de maneira
pacífica, mas enérgica, colocando-nos frente a frente com a realidade que
teimamos em mascarar e com projetos que teimamos em adiar.
Uma
hora a verdade aparece numa revelação bombástica pela mídia, outra hora
constatamos pelo resultado de exames médicos, erupções emocionais de amigos e
parentes e a mais dolorida, quando - em meio a uma convulsão de sentimentos -
temos a coragem de nos defrontarmos conosco mesmo.
A
busca da verdade escondida dentro de nós mesmos é uma tarefa que nos exige
paciência, determinação e muita coragem. Vivemos dissimulando nossas falhas por
não acreditarmos ser possível saná-las. Não encaramos nossas faltas com o
devido senso crítico porque as consideramos indignas de nós.
Temos
vergonha de nossas faltas, de nossa ignorância. Tratamos essa parcela do
conhecimento que nos falta como algo pecaminoso; pois acreditamos que tínhamos
a obrigação de dominá-la.
Encaramos
nossa imperfeição como falha, pecado, algo reprovável, porém o que não sabemos,
apenas ainda não sabemos.
Uma
criança na sétima série da escola não conhece o conteúdo das matérias da
oitava, nem por isso é má aluna.
Nossas
faltas, falhas ou imperfeições, são parcelas do conhecimento humano que ainda
não tivemos oportunidade de desenvolver, portanto não há porque nos condenarmos
por nossa aparente imperfeição.
Encaramos
nossas falhas como falta de caráter. Escolher o caminho da dor para o
aprendizado é autoflagelo, é o caminho mais rude.
2015
é o ano da cabra no horóscopo chinês e cabra é uma energia Yin, um símbolo de
paz, coexistência harmoniosa e tranquilidade.
O
ano novo vem com a chancela da cabra que nos diz "que embora haja gritos
de guerra, ela será evitada, advindo um período de reparação e compromisso para
garantir que a paz seja mantida". Relaciona-se com tempos passivos e
amorosos. Ela vai ajudar o processo de cicatrização em relação a eventos
passados causados por indivíduos que têm pouco respeito pela raça ou a própria
vida humana.
Esse
é o estado de espírito primordial e fundamental para este ano.
Um
ano de união na fé e na crença de que a boa vontade prevalecerá e vencerá as
forças que se recusam a obedecer a um estilo de vida pacífico.
Unamos,
pois, nossos esforços no sentido de arregimentar forças a fim de lutar contra a
maldade e a destruição dos valores morais que a humanidade já adquiriu
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