Nascemos
para o Universo, estar na Terra é circunstancial.
O
fato de estarmos com a consciência presa a um corpo humano e terreno, nos leva a
supor que a Terra é tudo o que existe como campo de atuação.
No
Universo há infinitos mundos habitados, teatros onde entramos para atuar e
viver estórias. Nessas peças somos os protagonistas e, tendo o livre arbítrio
para escolher, conduzimos nossas estórias de acordo com nossas vontades. Porém
não percebemos que escrevemos, no presente, o script que interpretaremos no
futuro.
Aprendemos
a relegar a Deus a responsabilidade pelo nosso destino, nunca nos damos conta
que somos nós que traçamos nossos caminhos falando e pensando, o tempo todo,
sobre nossos anseios.
Tal
qual atores, vivemos em cada peça um papel que previamente escolhemos. No
decorrer de nossa longa trajetória evolutiva, optamos por papéis variados que
nos proporcionam viver experiências diferentes, onde colhemos resultados
complementares.
Ora
nascemos com sexo masculino, ora com sexo feminino, ora nascemos pobres,
noutras oportunidades nascemos ricos. Com uma gama extensa de possibilidades,
nossa consciência se amplia e passamos a compreender os vários lados de uma
mesma situação. Ora atuamos como bandidos, ora como mocinhos.
Quando
nos deparamos com alguém vivendo uma situação existencial precária, nos
comovemos pela sua infeliz sorte e somos levados a acreditar que também somos
responsáveis pela sua situação. Há correntes de pensamento que atribuem às
pessoas com mais recursos financeiros a responsabilidade pela miséria de
outros. Ledo engano, cada um escolhe como quer viver na Terra. Difícil
acreditar, mas cada um escolhe o que quer aprender e por isso se coloca
interpretando o papel que lhe proporciona o aprendizado desejado.
Há experiências
bastante difíceis de se viver, mas o sofrimento decorrente é a mola propulsora
das reflexões que precisamos fazer para compreender a importância que devemos
dar às coisas materiais, aos relacionamentos e descobrir o sentido da vida.
Quanto
mais vivemos com a consciência focada no “aqui e agora” mais possibilidades
temos de aprender as lições que o nosso inconsciente trama.
Alargar
nossa visão de mundo também nos ajuda e discernir o conveniente do
inconveniente. O que nos interessa em cada situação que provocamos? O que
estamos buscando aprender?
Sim,
não temos consciência desse fato. Acreditamos que vivemos cada dia com o que o
mundo nos apresenta. Aceitamos as condições do “destino” pacificamente, como se
não tivéssemos alternativas. Dificilmente nos apropriamos do poder de decisão
que nos compete assumir.
Sim,
sim e não, não; já ouvimos falar disso há muito tempo, mas parece que ainda não
entendemos o significado. Que seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como
no céu; também proferimos essa frase com frequência e não nos damos conta de
quem é essa vontade, onde se encontra esse Deus que nos disseram estava num
hipotético céu longe daqui.
Estamos
no planeta Terra, que anda se movimentando para dar um passo na sua escalada
evolutiva. É bom viver aqui? Sim, eu penso que sim. Queremos continuar aqui?
Se quisermos continuar aqui, então precisamos tomar consciência, o mais breve possível, de qual realidade estamos inseridos, ou seja, o que é que nós estamos fazendo aqui e agora.
Adilson
Maestri
https://www.youtube.com/user/adilsonmaestri/videos
Nenhum comentário:
Postar um comentário