Tomando como ponto de partida a frase “Bem-aventurados os
misericordiosos, porque obterão misericórdia” escrita por Matheus, com base nos
ensinamentos de Jesus, ponho-me a pensar no desdobramento desse postulado
considerando que o amor contempla diversas maneiras de se expressar.
O texto supracitado me leva a pensar na essência da palavra misericórdia que é um termo amplo que se refere a benevolência, perdão e bondade em uma variedade de contextos éticos, religiosos, sociais e legais, que me faz pensar, também, em indulgência e compaixão.
A expressão misericórdia tem origem latina, é formada pela junção de miserere (ter compaixão) e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas.
Portanto é uma atitude que traz em seu âmago a força essencial para chegarmos ao perdão.
Costumamos confundir perdoar com esquecer, mas temos que considerar que o esquecimento é orgânico, acontece mesmo sem nossa vontade, por deficiência física no armazenamento dos registros na memória cerebral. Já o perdão é diferente, pois se trata de dissolver um registro emocional.
Perdoar é tarefa para quem tem, realmente, o desejo firme de se reconciliar com o mundo e consigo mesmo. Entender que a porta é estreita e não dá para prosseguir com cargas pesadas e desnecessárias.
A indulgência (do latim indulgentia, que provém de indulgeo, "para ser gentil"), na visão católica é o perdão da pena temporal devida, para a justiça de Deus, ou seja, do mal causado como consequência do pecado já perdoado.
Uma indulgência oferece ao homem, meios para cumprir uma dívida, durante sua vida na Terra, reparando o mal que tenha sido cometido contra alguém.
Na visão espírita, a indulgência: não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los; jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
A indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.
No budismo esta virtude é chamada de compaixão, que algumas vezes pensamos que é pena, mas que é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo direito à felicidade.
Compaixão (do latim compassione) não deve ser confundida com empatia. A compaixão frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser senciente, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem.
Às vezes, nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude que ele adota. Se a pessoa age de forma negativa, nosso senso de compaixão desaparece. Mas um senso de compaixão verdadeiro é o que nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que nós à felicidade. A compaixão que se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é desprovida de apego, e é verdadeira.
Qual é o benefício da compaixão? O Dalai Lama responde que ela nos traz força interior, que geralmente nossa mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as experiências negativas, mesmo pequenas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas quando pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os nossos pequenos problemas se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam nossa mente.
A prática da compaixão também é imensamente benéfica para a saúde, pois ativa o sistema imunológico. De acordo com a medicina, os que tem mais compaixão - são mais interessados pelos outros - geralmente são mais saudáveis quando comparados com pessoas egoístas. Os egoístas sofrem mais frequentemente de enfartes e outras doenças.
A mente mais egoísta, mais voltada para si mesma é muito ruim para a saúde. A mente mais compassiva, mais voltada para o próximo traz mais tranquilidade, resultando por isso em saúde muito melhor.
Quando vemos os benefícios de uma mente compassiva, e o mal de uma mente não compassiva, é fácil ver a diferença. Então, voluntariamente iremos analisar e mudar cada vez mais a nossa atitude.
O texto supracitado me leva a pensar na essência da palavra misericórdia que é um termo amplo que se refere a benevolência, perdão e bondade em uma variedade de contextos éticos, religiosos, sociais e legais, que me faz pensar, também, em indulgência e compaixão.
A expressão misericórdia tem origem latina, é formada pela junção de miserere (ter compaixão) e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas.
Portanto é uma atitude que traz em seu âmago a força essencial para chegarmos ao perdão.
Costumamos confundir perdoar com esquecer, mas temos que considerar que o esquecimento é orgânico, acontece mesmo sem nossa vontade, por deficiência física no armazenamento dos registros na memória cerebral. Já o perdão é diferente, pois se trata de dissolver um registro emocional.
Perdoar é tarefa para quem tem, realmente, o desejo firme de se reconciliar com o mundo e consigo mesmo. Entender que a porta é estreita e não dá para prosseguir com cargas pesadas e desnecessárias.
A indulgência (do latim indulgentia, que provém de indulgeo, "para ser gentil"), na visão católica é o perdão da pena temporal devida, para a justiça de Deus, ou seja, do mal causado como consequência do pecado já perdoado.
Uma indulgência oferece ao homem, meios para cumprir uma dívida, durante sua vida na Terra, reparando o mal que tenha sido cometido contra alguém.
Na visão espírita, a indulgência: não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los; jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
A indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.
No budismo esta virtude é chamada de compaixão, que algumas vezes pensamos que é pena, mas que é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo direito à felicidade.
Compaixão (do latim compassione) não deve ser confundida com empatia. A compaixão frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser senciente, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem.
Às vezes, nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude que ele adota. Se a pessoa age de forma negativa, nosso senso de compaixão desaparece. Mas um senso de compaixão verdadeiro é o que nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que nós à felicidade. A compaixão que se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é desprovida de apego, e é verdadeira.
Qual é o benefício da compaixão? O Dalai Lama responde que ela nos traz força interior, que geralmente nossa mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as experiências negativas, mesmo pequenas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas quando pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os nossos pequenos problemas se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam nossa mente.
A prática da compaixão também é imensamente benéfica para a saúde, pois ativa o sistema imunológico. De acordo com a medicina, os que tem mais compaixão - são mais interessados pelos outros - geralmente são mais saudáveis quando comparados com pessoas egoístas. Os egoístas sofrem mais frequentemente de enfartes e outras doenças.
A mente mais egoísta, mais voltada para si mesma é muito ruim para a saúde. A mente mais compassiva, mais voltada para o próximo traz mais tranquilidade, resultando por isso em saúde muito melhor.
Quando vemos os benefícios de uma mente compassiva, e o mal de uma mente não compassiva, é fácil ver a diferença. Então, voluntariamente iremos analisar e mudar cada vez mais a nossa atitude.
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