Algumas
pessoas estão fazendo o papel de nossos pais, outras estão atuando como nossos
amantes e outras como nossos amigos ou inimigos, mas, na verdade, tudo isso é
interpretação; nossa verdadeira identidade é diferente.
Nosso
corpo não é nada além de um figurino, mas, iludidos, identificamo-nos com ele e
tentamos nos relacionar com o mundo com base nessa fantasia. Os relacionamentos
resultantes não são falsos; são reais, mas são temporários e, portanto,
ilusórios.
Quando
o filme acaba – quando a morte se faz presente – todos os diferentes
relacionamentos que cultivamos durante nossa vida estarão acabados, e nosso
verdadeiro eu, o espírito individualmente consciente, será transferido para uma
nova situação.
Quando
o filme acaba, o ator continua sendo a mesma pessoa, porém acrescida da experiência
de seu trabalho, provavelmente um ator melhor qualificado para outras
interpretações.
Não podemos esperar que o ator (o espírito) continue sua vida pós-drama carregando os cacoetes e o nome do personagem. Ele volta a ser o quem ele é.
Não podemos esperar que o ator (o espírito) continue sua vida pós-drama carregando os cacoetes e o nome do personagem. Ele volta a ser o quem ele é.
Quando
desencarnamos, voltamos à nossa consciência de espírito e não olhamos para trás,
pois o drama acabou, olhamos para frente, para o que nos reserva o Universo.
Por isso ninguém volta para contar nada. É preciso esquecer o que vivemos para
poder seguir em frente, senão ficaríamos presos aos personagens que desempenhamos
aqui.
Existem
atores de cinema que incorporam de tal forma seus personagens de sucesso que
gravam novos filmes com o mesmo personagem. Os Rambos da vida, mas nós não
precisamos voltar para viver duas ou mais vezes o mesmo papel.
Nossos
laços familiares se desfazem e seguimos em frente cercados de nosso grupo
espiritual.
É bom aprender a ouvir, escrever e ler, lidar melhor com nossos sentidos, atendendo ao chamado do espírito que precisa evoluir, frente a um grande desafio que é o autoconhecimento. Obrigado Ir. Adilson por essas palavras.
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