Amados, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo.
Nisto reconhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que
confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus;
E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne
não é de Deus; é este o espírito do Anticristo, do qual já ouvistes que há de
vir, e eis que já está no mundo. (Primeira Epístola de São João - 4)
Lendo e relendo as palavras de João ponho-me a pensar
também nas palavras dos mentores espirituais que me ensinaram a observar os
seres humanos, pois nem todos vinham de Deus.
Chegamos a discutir se haveria homens com e sem espírito.
Que poderia haver homens que encarnassem formas-pensamento criadas pelos
próprios homens e assim não teriam uma continuidade ao morrer. Sim esta seria a
diferença entre morrer e desencarnar.
Relendo João vejo que ele afirma que há os que vêm de
Deus e os que não vêm de Deus, aqueles que não acreditam na existência do
espírito e creem ser o homem um animal que nasce da união do espermatozoide com
o óvulo reproduzindo um novo corpo. Psíquicos, creem que o pensamento vem do
cérebro e vivem em função do mundo material somente. Formulam teorias e
filosofias que obviamente são materialistas, pois Deus não faz parte dos seus
planos.
Olhando para fora da janela vejo o mundo dividido entre
esses dois grupos, mas olhando mais atentamente vejo aqueles que por não
conseguirem ver os disfarces dos lobos em pele de cordeiro, por acreditarem em
suas falsas pregações, acabam apoiando suas ideias como se fosse obra do
espírito humano.
Não conseguem diferenciar a verdadeira caridade, que é
ajudar o próximo a se erguer, do lenitivo para ajuda-lo momentaneamente, mas
mantendo-o na sua miséria, na sua dor.
Jesus distribuiu o pão que ele criou e não o tomou do
padeiro, Encheu a rede dos apóstolos de peixe, mas não tirou da peixaria,
transformou água em vinho, mas não tomou da adega de ninguém.
O verdadeiro cristão dá o peixe na emergência, mas ensina
o necessitado a pescar, não cria bolsa-peixaria.
Ao tempo de Jesus havia os Zelotes que roubavam do
governo para distribuir aos pobres, mas não seguiam a Jesus, e houve os que
deixaram essa prática para seguir os ensinamentos baseados no amor
incondicional.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Ele nunca disse tomai de Cesar e dai aos pobres.
O Cristianismo propõe a evolução por meio do aprendizado
e o Espiritismo Kardeciano advoga essa causa.
Um governo de uma nação gerenciado por verdadeiros filhos
de Deus investe na educação como forma de tirar o povo da miséria. Aquele que
governa pautado no materialismo gerencia a miséria a seu favor, para se
perpetuar no poder.
Minha janela se alarga e vejo a luz de Deus iluminando o
exterior da minha casa onde consigo ver com mais clareza o mundo lá fora.
Vejo mentes dopadas, iludidas em homens que idolatram
lobos acreditando em suas palavras e nunca se detêm em observar suas atitudes,
seus disfarces, sua verdadeira natureza tão contrária à natureza divina com a
qual fomos criados. São surdos à verdade que ressoa por todos os cantos.
“Aquele
que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto
reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro” (João
4)
Não vi Jesus sacudindo nem gritando nos ouvidos de
ninguém; ele pregava o amor a quem o quisesse ouvir e seguir.
Com Ele aprendi, também, a não servir a dois senhores,
por isso entendo que o cristianismo e o materialismo caminham em sentidos
opostos.
Penso ser impossível a um cristão seguir uma ideologia pautada nos ditames propostos por pseudofilosofias que propugnam o desmonte da família e dos princípios morais.
A doutrina cristã e, também, a espírita, defende a família e propõe o amor como base para a convivência saudável e pacífica entre os homens.
O materialismo propõe a separação, cria inimigos, insufla o ódio, ridiculariza as artes, valoriza o desleixo e é conivente com as drogas, a corrupção e os comportamentos bizarros, tão distantes dos ensinamentos do Mestre.
Não precisa ser nenhum sociólogo, filósofo ou sacerdote para compreender; basta olhar pela janela e ver, ouvir e sentir o que vai no coração, na boca e no comportamento dos homens.
A diferença é nítida, clara e insofismável entre o que propõem as duas correntes e as atitudes de quem defende uma ou outra linha de pensamento.
Sou cristão há dois mil anos e continuarei seguindo o que pregou o Nazareno: “ama o próximo como a ti mesmo, mas presta atenção aos lobos em pele de cordeiros”.
Penso ser impossível a um cristão seguir uma ideologia pautada nos ditames propostos por pseudofilosofias que propugnam o desmonte da família e dos princípios morais.
A doutrina cristã e, também, a espírita, defende a família e propõe o amor como base para a convivência saudável e pacífica entre os homens.
O materialismo propõe a separação, cria inimigos, insufla o ódio, ridiculariza as artes, valoriza o desleixo e é conivente com as drogas, a corrupção e os comportamentos bizarros, tão distantes dos ensinamentos do Mestre.
Não precisa ser nenhum sociólogo, filósofo ou sacerdote para compreender; basta olhar pela janela e ver, ouvir e sentir o que vai no coração, na boca e no comportamento dos homens.
A diferença é nítida, clara e insofismável entre o que propõem as duas correntes e as atitudes de quem defende uma ou outra linha de pensamento.
Sou cristão há dois mil anos e continuarei seguindo o que pregou o Nazareno: “ama o próximo como a ti mesmo, mas presta atenção aos lobos em pele de cordeiros”.
Adilson Maestri