terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mataram Saddam Hussein


Este texto escrevi em 2006, mas vale a pena revê-lo agora.

Hoje é trinta de dezembro de dois mil e seis. Os jornais noticiam a morte da Saddam Hussein.

Minha memória é acionada e volta aos anos 80, quando fui iniciado no espiritismo. Naquele tempo eu ouvia falar de uma transformação pela qual a Terra passaria, assim como seus habitantes.

Eu acompanhava a descrição, dos médiuns videntes, de naves recolhendo espíritos sugados e quase destruídos pela cobiça de seres malignos usurpadores das energias dos seres humanos. As cenas descritas me levavam a um mundo dantesco de seres desprotegidos à mercê de seres diabólicos, desconectados de Deus e vivendo das energias dos outros. De uma manutenção do poder pelo controle da energia dos nossos semelhantes.

Saddam morreu enforcado em 30 de dezembro de 2006. Milhões de outros seres humanos também estão morrendo trucidados das mais diferentes formas pelo planeta afora e cada vez mais a crueldade se acentua.

Minha memória vai ao Apocalipse de João, a Revelação, numa época de traumas generalizados. Joio e trigo em atrito tentando se diferenciar para exporem-se à luz, cada qual com suas características.

Que momento vivemos? Cientistas dizem que estamos adentrando à uma nuvem de fótons a qual imporá sobre nosso planeta uma alteração significativa.

Nossas mentes e nossos espíritos, conscientes disso, agitam-se em busca de um lugar tranqüilo para ver passar essa fase? Parece que sim, pois a humanidade está num crescente de violência que nos leva a crer que algo muito forte está pressionando os homens a tomarem partido de uma vida mais serena e ligada à energia divina ou de uma corrente que os conduza a um outro espaço vivencial mais condizente com seu estágio evolutivo.

Mataram Saddam e fiquei triste. Ainda se matam pessoas deliberadamente com intenções as mais diversas, com indolentes desculpas, mas cruéis diante das leis universais.

Recusei-me, durante décadas, em acreditar num Armagedon, num final dos tempos, num Apocalipse acompanhado de destruição e de separações, mas agora sinto que tenho que repensar as profecias.

Tudo o que eu sempre quis, uma mudança de plano pacífica, com consciências despertando numa oitava superior parece não acontecer assim de maneira tão indolor.

Estamos ingressando num novo ano, numa nova oportunidade de fazer tudo acontecer com base nas premissas do amor e vou continuar agindo assim, com minha mente focada nos ensinamentos do Cristo, pois não vejo outra alternativa que não seja a do amor incondicional.

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