sábado, 30 de dezembro de 2017

Negativo X Positivo



Muitos veem o autoconhecimento como a busca de seus valores negativos, visando combatê-los. Refletindo mais profundamente, vamos perceber que o mais importante não é a identificação do que há de errado em nós, mas sim a descoberta das nossas qualidades. Se olharmos apenas para o nosso lado escuro, vamos ficar sempre tateando nas sombras.
Também vale lembrar que no mundo cristão estamos milenarmente condicionados a ver apenas nossos pecados ou erros, ou seja, o nosso lado sombrio, que se avoluma sobre nós em complexos de culpa, criando ambiente favorável à instalação do medo. Ser humano com medo é ser manipulável.
É certo que jamais poderemos acabar com o medo, porque ele faz parte da vida, mas podemos dominá-lo, não permitindo que ele nos domine ou que seja usado por outrem para nos dominar.
Se aprendermos a olharmo-nos no espelho e dizer com convicção “eu sou uma pessoa boa, graciosa, justa, fraterna”; “sou inteligente e capaz”; “sou uma pessoa bonita” etc., essas afirmações facilitarão a introjeção desses valores, ou melhor, a nossa conscientização de que os possuímos e eles passam a sobrepujar os seus opostos.
Essa viagem interior no intuito de reconhecermos nossas qualidades é uma questão de honestidade, não de vaidade. Perceber quantos focos de luminosidade interior possuímos ajuda a reconstruirmos nossa imagem e isto nos leva a nos admirar e também a admirar os outros.
Quando passamos a nos conhecer, a perceber nossos dons e capacidades, também deixamos de nos incomodar com as críticas e elas servirão apenas para mais profundamente podermos buscar o autoconhecimento. Mas se ficarmos olhando só para o nosso lado escuro, estaremos fadados a andar tateando em nossa própria sombra.
Também devemos nos acostumar a sempre agradecer a Deus pelas nossas qualidades e trabalhar no sentido de aperfeiçoá-las e ampliá-las.
Que no novo ano que inicia, possamos dar mais ênfase às nossas qualidades e também a perceber as boas qualidades dos nossos companheiros de viagem!


domingo, 20 de agosto de 2017

Sobre o Acolhimento


Acolhimento é uma atitude que necessita comprometimento do corpo, mente e emoção. Não dá para fingir acolhimento, pois o corpo denuncia e é facilmente perceptível pelo outro. Para acolher é necessário, antes, criarmos dentro de nós um espaço para receber, dar abrigo, proteger seja uma pessoa, uma ideia ou um animal.
A necessidade de acolhimento em nós está correlacionada às sensações do colo materno que ficaram registradas em nosso subconsciente, desde a mais tenra infância. As relações humanas, cada vez mais materialista em que vivemos, não oferecem essa sensação tão facilmente. Há um sentimento de desumanização no ar.
O mundo que vemos na televisão, nos jornais e nos computadores em nossas mãos, mostram o abandono generalizado num modo de viver cada vez mais distanciado de nossas origens, de nossos sentimentos natos, numa impressão de total falta de solidariedade e amor.
Gente morando nas ruas, desmatamento, indiferença, ganância, crueldade com animais e seres humanos por toda parte do planeta. Há uma nítida impressão de falta de amor na relações humanas, com o planeta e com nossos parceiros de viagem.
Essa frieza para com o mundo externo contamina nossas relações íntimas, nosso ambiente familiar. Ficou comum o não importar-se com o outro. As consequencias desse percurso já começamos a perceber.
O retorno ao processo do se importar e novamente sentir, para podermos acolher com simpatia, generosidade e gentileza, passa por não temer o outro nem a si mesmo.
Estamos cada vez mais envolvidos por camadas de segurança e auto-proteção. É preciso atravessar essa barreira e ir direto ao ponto. Voltar a sentir afeto pelos outros que nos cercam em todos os ambientes por onde transitamos.
Acolher tem o poder de mudar vidas para melhor.
Há poder no afeto compartilhado e onde ele existe vemos o ser humano crescer com mais saúde e amorosidade, as relações de trabalho são menos tensas e famílias mais unidas e fortalecidas. O nível do estresse diminui, tensões desaparecem, angustias dão lugar a esperança e o medo reflui. As glândulas funcionam melhor e a química do corpo se recompõe gerando bem-estar.
A par do acolhimento ao próximo, não podemos esquecer o acolhimento a nós mesmos. Quando nos sentimos desajustados em nós mesmos, tornamo-nos reféns de nossa própria autocrítica. Quando passamos alguma vergonha ficamos presos a um estado interno que nos coloca cada vez mais para baixo. O mesmo pode ocorrer quando somos agredidos ou simplesmente somos mal atendidos. 
Quando o desconforto próprio ou alheio entra dentro de nós, só nos resta cuidar deste mal-estar. Se os outros (ou nós mesmos) nos tratam mal, ainda assim, podemos nos tratar bem! A alavanca para mudar este sistema é saber nos auto-acolher.
Auto-acolher-se não quer dizer ser condescendente com os próprios erros, mas tratar a nós mesmos com gentileza à medida em que admitimos nossas falhas. 
Validar nossas necessidades é uma boa maneira de nos auto-acolher. Quando nos auto-acolhemos, podemos ser quem somos.

Livres da pressão interna de corresponder a expectativas que ainda não estamos prontos para cumprir, podemos relaxar e gradualmente gerar novas forças para seguir adiante. Uma vez confortáveis com nossa base interior, podemos nos preparar para receber melhor o outro, seja em sua alegria ou desconforto.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A Culpa


Por detrás de nossas tristezas e frustrações, de nossas insatisfações na vida, de nossos tédios e angústia, está um sentimento, que é o sentimento de culpa. 
O sentimento de culpa é o apego ao passado, é uma tristeza por alguém não ter sido como deveria ter sido, é uma tristeza por ter cometido algum erro que não deveria ter cometido. O núcleo do sentimento de culpa são estas palavras: "Não deveria..."
A culpa é a frustração pela distância entre o que nós fomos e a imagem de como nós deveríamos ter sido. Nela consiste a base para a autotortura. Na culpa, dividimo-nos em duas pessoas: uma real, má, errada, ruim e uma ideal, boa, certa e que tortura a outra.
Dentro de nós processa-se um julgamento em que o Eu ideal, imaginário, é o Juiz e o Eu real, concreto, humano, é o Réu. 
O Eu ideal sempre faz exigências impossíveis e perfeccionistas.
Assim, quando estamos atormentados pelo perfeccionismo, estamos absolutamente sem saída. 
Como o pensamento nos exige algo impossível, nunca o nosso Eu real poderá atendê-lo. 
Este é um ponto fundamental. Muitas pessoas dedicam a sua vida a tentar realizar a concepção do que elas devem ser, em vez de se realizarem a si mesmas. 
Quanto maior for a expectativa a nosso respeito, quanto maior for o modelo perfeccionista de como deve ser a nossa vida, maior será o nosso sentimento de Culpa.
Os erros dos quais nos culpamos são aqueles que menos corrigimos. A lista de nossos "pecados" no confessionário é sempre a mesma.
Mas aquilo que nos leva a esse sentimento de culpa, aquilo que alimenta esta nossa doença autodestrutiva são algumas crenças falsas.
A primeira delas é a crença na possibilidade da perfeição. Quem acredita que é possível ser perfeito, quem acha que está no mundo para ser perfeito, quem acha que deve procurar na sua vida a perfeição, viverá necessariamente atormentado pelo sentimento de culpa.
A culpa não decorre do erro, mas da maneira como nos colocamos diante do erro; vem do nosso conceito relativo ao erro, vem da nossa raiva por termos errado.
O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão.
As pessoas confundem assumir o erro com sentir culpa.
Assumir o erro é aceitar que erramos, é nos responsabilizarmos pelo que fizemos ou deixamos de fazer, mas quando acreditamos que a culpa decorre do nosso erro, tentamos imputar a outros a responsabilidade dos nossos erros, numa tentativa infrutífera de acabar com a nossa culpa.
Quando dermos ouvidos aos nossos erros, ao invés de nos lamentar por dentro, teremos crescido.
Amigo, não tenha medo de erros, erros não são pecados, erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova. 
Amigo, não fique aborrecido por seus erros, alegre-se por eles, você teve a coragem de dar algo de si.
Original: Antônio Roberto Soares
Edição: Adilson Maestri

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Pessoas Sensíveis

Nenhum de nós pode escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más, mas todos nós podemos escolher nossa resposta às coisas que nos acontecem. Você não é prisioneiro das reações. 
Algumas pessoas dizem que são muito "sensíveis", que se magoam facilmente, que se decepcionam com amigos, colegas e família e com aquilo que outros dizem ou fazem. Tais pessoas, que se dizem "muito sensíveis" na verdade não têm muita sensibilidade. 
Pessoas sensíveis (por definição) são capazes de obter uma gama maior de informações sensoriais e emocionais vindas de outros e, portanto, geralmente são muito mais compreensivas, calmas e raramente se desapontam com os comportamentos alheios, exatamente porque sua sensibilidade aguçada mostra mais do que as aparências, evitando que se desapontem. Além disso, pessoas sensíveis jamais dizem que são sensíveis. 
Então o que são aquelas pessoas que a todo momento se definem como sensíveis, que ficam deprimidas por razões aparentemente pequenas e cujos dias são destruídos por uma advertência do chefe, por uma crítica dos colegas, por uma frase mal construída de um membro da família? 
Elas não são sensíveis? 
Não. 
Tais pessoas são reativas - o contrário de sensíveis. Pessoas reativas não pensam. Ou melhor, pensam que pensam, quando somente reagem emocionalmente a qualquer coisa, sem refletir, sem controlar,
sem observar o todo, como crianças. 
Todos nós somos reativos, vez ou outra, mas conforme amadurecemos nos tornamos menos reativos e mais sensíveis,
já que escolhemos nossas respostas. 
Quando somos crianças, simplesmente reagimos (o que é natural), por isso adultos reativos são, normalmente, acusados de um comportamento infantil e birrento. 
Uma pessoa sensível (por obter mais informações que estão à sua volta) raramente perde o controle, mesmo quando atacada porque, sendo sensí
vel, ela observa e escolhe a melhor resposta. 
Raramente reage, como um animal faminto faria. Você não tem o poder de escolher aquilo que te acontecerá hoje, amanhã ou depois. Mas você tem o poder
de escolher a melhor resposta a tudo o que vai acontecer. Resposta não é reação. 
Reação é sinônimo de programa automático. Resposta é sinônimo de escolha. 
Seja mais sensível, esta semana, evitando dizer a primeira coisa que lhe venha à mente, mesmo que seja algo que você diz p
ara você mesmo. 
Escolha as palavras, escolha os pensamentos, escolha as respostas, fugindo da armadilha que torna a vida das pessoas reativas sempre dependente de cada problema que acontece. 
E observe aqueles que dizem que são "sensíveis". Olhe o comportamento dessas pessoas. Você verá que elas são completamente dependentes dos humores de outros e dos acontecimentos externos. Elas simplesmente reagem por mais que racionalizem e se enganem, afirmando que suas reações são causadas por sua suposta sensibilidade. Sempre apresentarão razões para suas dores e tristezas, mas ainda assim estarão somente reagindo. 
Você tem o poder de escolher aquilo que é melhor. Você pode! 


(autor desconhecido)

domingo, 29 de janeiro de 2017

A Partícula e o Todo


A idéia da luta pela vida é um conceito que tem por base que viver é uma guerra que você precisa vencer ou será vencido.
Há uma idéia de vitória e derrota, quando viver deveria ser um desfrutar de algo que elegemos ser.
Viver na Terra não é compulsório é eletivo. Não fomos empurrados para o plano tridimensional por obrigação ou castigo. Viemos porque quisemos, porque nos interessava uma experiência carnal, com objetivos precisos.
Portanto precisamos olhar para a vida como um presente do Universo que conquistamos como consequência de um forte desejo.
A vida no plano tridimensional não é a única que possuímos, é apenas uma forma de existir conscientemente no Universo que conhecemos desse ponto de vista.
Encarnado ou não continuamos vivos o que derruba a fixação da luta pela vida.
Precisamos aprender o significado de estar aqui na Terra agora.
Para que nos serve essa experiência?
Os ensinamentos do Nazareno nos dão conta que viver é uma oportunidade de aperfeiçoarmos nossa capacidade de amar. Entendendo como amar o fazer fluir por nosso campo vibracional a energia que emana do centro do Universo.
Somos, portanto, parte dessa engrenagem que chamamos de Universo, somos partículas formadoras dessa obra que não temos condições de conceber sua totalidade, pois acreditamos que o universo é infinito.
Sendo partícula de algo que é infinito só nos cabe aprender a perceber o infinito a partir da compreensão de como funciona essa partícula.
Será o todo resultado do movimento de cada partícula?
Se todas as partículas têm o mesmo comportamento o todo ficará facilmente identificado, mas se cada partícula tiver seu movimento próprio o todo é o caos.
Considerando que o Universo tem uma ordem, tem leis imutáveis, então podemos inferir que a ordem é inversa, ou seja, o movimento das partículas é influenciado pelo movimento do todo.
Como fica o livre arbítrio?
Se você aceita o impulso do Universo e dança conforme a música, você segue em harmonia com as Leis Universais, se você decide que sua música é outra, você dança de acordo com sua música e provavelmente esbarrará nos outros dançarinos, pois seus movimentos estarão em descompasso com os demais.
Esse esbarrar nos outros comensais dessa festa, acaba nos mostrando que estamos na contramão, que estamos lutando contra a Ordem Universal.
Aí sim, viver é uma luta constante.
Quando acompanhamos os movimentos ditados pelo todo, viver torna-se uma festa, uma alegria constante.
Mas como perceber a ordem?
Descubra sua pulsação interna, ponha-a em harmonia com a da Terra, já nos ensinavam os povos autóctones das Américas.

O pulsar da partícula está em consonância com o pulsar do Universo.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Se o Amanhã Não Vier


Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir 
Eu aconchegaria você mais apertado, 
E rogaria ao senhor que protegesse você. 
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, 
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta, 
Para abraçar e beijar uma vez mais. 
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração, 
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, 
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia. 
Se eu soubesse que essa seria a última vez, 
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO 
Ao invés de assumir que você já sabe disso. 
Se eu soubesse que essa seria a última vez, 
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar: 
'Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia.' 
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, 
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta. 
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: 'EU TE AMO', 
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: 
'Posso te ajudar em alguma coisa?' 
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos, 
Eu gostaria de dizer 
O QUANTO EU AMO VOCÊ, 
E espero que nunca esqueçamos disso. 
O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho, 
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama. 
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje? 
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida, 
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, 
Porque você estava 'muito ocupado' para dar para aquela pessoa, aquilo 
que acabou sendo o último desejo que ela queria. 
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE. 
Bem apertado. 
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você. 
Gaste um tempo para dizer: 
'Me desculpe' 
'Por favor' 
'Me perdoe' 
'Obrigado' 
ou ainda: 
'Não foi nada' 
'Está tudo bem'. 
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. 
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A Felicidade anda por aí.


Dizem que a vida é curta, mas não é verdade.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança tranqüila brincando de esconde-esconde.
Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência
colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos.
A vida é mais emocionante quando se é ator e não expectador,
quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.
Esta mensagem é um tributo ao tempo.
Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.
Porque a vida é agora. Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou.
A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

Dalai Lama

A Tenacidade

A tenacidade é um atributo dos fortes. 
Não espere uma grande revelação, um acontecimento pomposo, cinematográfico, para entender o caminho a seguir.
Observe onde há ganho e perda de energia.
Comande seu processo, há muitos seres ao seu redor para ajudá-lo.
Compete a você comandar o processo.
Use a inteligência e a intuição para realizar seu trabalho de maneira conveniente.
Repasse informações, mostre caminhos, ensine aos que o rodeiam a seguirem com seus próprios pés.
Compreenda que somos todos unidades independentes, não devemos sofrer pelos dramas dos outros.
Devemos ser solidários, atenciosos, amigos, mas precisamos deixar que cada um viva intensamente seus próprios dramas.
São esses dramas que nos ensinam a voltar para casa, a retornar ao nosso interior, onde se guarda todo o conhecimento.
Essa centelha divina que nos dá vida contém tudo o que precisamos saber. Não pergunte aos outros, pergunte a si mesmo o que fazer, como fazer, onde fazer.
O que os seres que o acompanham podem ensinar, é o que eles percebem que está aflorando em sua consciência.
Ajude a trazer à tona o que você mesmo já sabe. Por isso ser frequente a sensação de que você já sabia do relatado.
Estude, pois ao contatar com novas ideias será mais fácil identificar suas próprias ideias, confrontá-las e sentir onde está a verdade. Nunca esquecendo que a verdade é relativa. A verdade existe para determinadas circunstâncias em determinado nível de consciência.
Por isso cada qual com sua verdade, situação que devemos sempre respeitar e aceitar.
A verdade é evolutiva, mutante. À medida que caminhamos a verdade se alarga e se modifica, pois, ao se ampliar surge uma nova configuração.
Vasos se quebram, verdades mudam, evoluem.
Não fixe ideias, conceitos, nem lugar, tudo é mutante. 
O desenrolar dos acontecimentos poderá levá-lo para outro lugar, mais apropriado para o novo momento. Portanto, não se prenda a ideias fixas e deixe-se levar pelos sinais de seu coração.
Adilson Maestri