quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Canal



“Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia", já nos dizia William Shakespeare em sua notável peça Hamlet.
Passamos a vida canalizando e não nos damos conta. Falo de canal de luz, uma atividade humana que é exercida em sua grande maioria das vezes sem que o indivíduo perceba.
Servimos de canal para espíritos encarnados e desencarnados de todos os níveis, consciente e inconscientemente. Somos porta-vozes de tantos interesses e muitas vezes não nos damos conta.
Quando entramos em ondas de pensamento, de ideias, de modismos que nascem em outras mentes com interesses os mais diversos, acabamos por veicular ou canalizar desejos que querem ser materializados e nos prestamos a esse serviço.
Dá para ter ideia do que somos capazes de fazer nesse sentido?
Um susto? Sim, se pararmos para pensar no assunto tomaremos um susto, pois perceberemos que podemos ter sido ou estar sendo usados como canais para ideias e vontades que nada tem a ver com nossa proposta existencial.
É preciso estar bem atentos aos sentimentos que nos afloram, concomitantes com os pensamentos, para podermos separar o joio do trigo.
Para todo pensamento temos uma contrapartida emocional. A onda que carrega a vibração do pensamento leva, anexada, também, a vibração do sentimento experimentado por que o emitiu.
É o sentimento que se alia ao pensamento que faz a diferença, que lhe dá intensidade e que o materializa ou não. Também, é o sentimento, que confere ao pensamento a sua natureza, se benéfica ou maléfica.
A diferença entre magia branca e negra está fundamentalmente diferenciada pela intenção com a qual o pensamento é emitido.
Tudo o que criamos é magia, tudo nasce no pensamento para depois se materializar. Uma xícara ou uma criança - tanto faz - tudo foi pensado, desejado, criado no éter e depois por mudança de frequência, tornado visível no plano tridimensional.
Nem sempre quem pensa algo o materializa. Como o pensamento, uma vez emitido, fica vibrando no éter, outra pessoa pode captá-lo e acreditar que teve um insight, ou uma ideia, e por gostar dessa ideia, move-se no sentido de juntar o necessário para torná-la real aos olhos do mundo.
Canal. Nesse momento essa pessoa torna-se canal para essa ideia.

Queremos um mundo melhor? O que seria bom e que tornaria nosso mundo melhor? Pensemos, pensemos, pensemos com muito amor e responsabilidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário