terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Caridade Moral


Teresa d’Ávila dizia que a coisa mais importante não é pensar muito, mas amar muito, então, faça aquilo que mais o obrigar a amar. A caridade é ato de amor e como tal deve ter sua origem no coração do homem.

O coração está localizado no tórax na área governada pelo chakra cardíaco, que tem sua função ligada a amorosidade, por isso sentimos que as coisas do amor estão ligadas ao coração físico. Na verdade o chakra cardíaco tem correlação direta com a glândula timo que é responsável por nossa imunidade. Guardiã de nossa saúde. Logo, não é por acaso que amar nos ajuda a mantermo-nos saudáveis.

A caridade, fruto da compaixão, sendo um ato de puro amor está associada a esse chakra.

As atitudes governadas pelo ego provém do cérebro, são assim pensadas e trazem em seu bojo a necessidade de consideração e reconhecimento.

As atitudes governadas pelo espírito provém do íntimo do ser e chegam à consciência humana através do chakra cardíaco.

O chakra cardíaco é meio de comunicação do ser superior com sua consciência corporal.

O ser superior não tem necessidade de alardear seus feitos, pois sabe que eles destinam-se ao seu crescimento individual, o ego pede palco, pede platéia, necessita do reconhecimento do mundo exterior, pois vive nesse mundo e por esse mundo físico.

O ser interior ou superior vive ligado ao centro do universo e vive das energias que dele emanam, sua consciência está ligada ao verdadeiro caminho a ser trilhado e nesse caminho há o compartilhar com seus pares viajantes do universo.

O ser interior reconhece seus parceiros de caminhada e não faz distinção das suas roupagens físicas escolhidas para fazerem seus aprendizados na Terra. Ele reconhece seus irmãos independente de como eles se apresentam, por isso a caridade, esse compartilhar o que temos e o que somos, não carece das artimanhas do ego para ser realizada. Internamente sabemos do que nossos irmãos necessitam e é nessa direção que nos leva o coração.

Portanto a caridade não necessita ser de ordem material, pois a necessidade apresentada pode ser também de ordem moral, que significa nos apoiarmos mutuamente diante de nossos tormentos morais, criados por incompreensão do que realmente significam nossos relacionamentos.

A dor moral decorre da má vivência de nossos relacionamentos, de não sabermos compreender que na vida, fora do amor, nada é eterno.

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