Sempre que ouço falar no vale dos suicidas sinto que algo não se encaixa com a filosofia cristã. Há um pilar da filosofia que é o livre arbítrio e eu creio nele, logo, manter a consciência nesse padrão 4D é uma opção do ser, aliás, como todos os atos de sua vida eterna.
Quem comete suicídio? Por tudo que vi e ouvi, cometem suicídio os seres que não conseguem mais admitir viver com os problemas nos quais estão envolvidos.
Quando a vida se inviabiliza emocionalmente, a opção de finalizá-la é uma alternativa que passa na mente de muitas pessoas, mas somente algumas poucas levam essa idéia adiante.
Alguém feliz pensa em morrer? Não conheço ninguém, você conhece?
Quem pensa que morrer é a solução para seus problemas? O infeliz, o atormentado, o desesperado.
Se me falarem em vale dos desesperados, então eu acredito que possa mesmo existir, o vale dos desesperançados, dos atormentados, dos infelizes, porque parto do princípio que a morte não encerra a vida espiritual nem a vida mental.
A mente, parte do espírito, continua viva e ativa e carregando consigo os dramas que o ser experimentou quando no mundo das quatro dimensões, considerando aí o tempo como a quarta.
O retorno à vida desencarnada pode ser feliz ou tormentoso, dependendo de como cada um conduziu sua experiência. Aquele que viveu feliz e cresceu com sua experiência, leva para a matriz esse upgrade, quem não aprendeu nada, nada tem a acrescentar, foi só mais uma experiência, uma tentativa a mais.
O suicida é aquele que conduziu sua experiência de maneira que chegou numa encruzilhada, mas pensa estar num cull de sac (rótula que encerra uma rua sem saída), pois sua mente está obnubilada, toldada por uma nuvem negra, nuvem energética sobrecarregada de desesperança, frustração, medo, rancor e tantos outros sentimentos negativos.
Podemos então entender com mais precisão o que seja sentimento negativo, aquele que carrega as energias produzidas pelo ser humano que o conduzem ao inferno de sua alma.
Não há saída e o indivíduo não consegue pensar em retornar pelo mesmo caminho para ver onde derivou sua rota e mudar de rumo numa tentativa de ver a luz. É o fim, só a morte para esquecer.
Triste engano, a morte do corpo é só a morte do corpo, o ser é eterno. E agora como livrar-se da carga mental? Com quem contar? Isso é trabalho para quem já passou por esse caminho e superou e encontrou a luz dos caminhos felizes. Seres com a mente liberta e dotados se uma imensa compaixão.
Os Nossos Lares dos mundos entrelaçados estão espalhados por todo o universo, socorrendo mentes atormentadas em hospitais, vales ou cidades para onde são conduzidos aqueles que perderam a esperança.
O plano divino é perfeito. Quando o ser pensa que chegou ao fim, descobre que é só o recomeço.
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